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link para assistir ao I colóquio do diagrama grupo de pesquisa:

https://www.youtube.com/watch?v=BdgrqLOTYHA

Sobre o Diagrama:

 

Em 2019, Liliza e eu desejamos trazer para a Escola de Belas Artes a pesquisa de pós-doutorado da Carolina, “O corpo, a lacuna, o traço: a invenção de uma presença em monumentos e memoriais aos mortos”, que havia gerado, em sua pesquisa de campo, um atlas-arquivo de fotografias autorais e um belíssimo texto. Porém, com o início da Pandemia, esse projeto ficou impossibilitado como evento presencial, mas, porque já havíamos iniciado este elo, resolvemos, então, criar um grupo de pesquisa, ampliá-lo e formalizá-lo. Assim, o Diagrama se tornou um grupo interinstitucional, formado por professores da Escola de Belas Artes/UFMG (Liliza, Janaína Rodrigues, Alan Fontes e eu); da Escola Guignard/UEMG (Sebastião Miguel);  da Universidade Federal do Pará (Frederico Câmara); uma pesquisadora independente pós-doutorada na USP (Carolina Junqueira); e quatro alunos de graduação do Curso de Artes Visuais da EBA/UFMG (Beatriz Pessoa, Beatriz Andrade, Diego Vinicius e Murilo Caixeta). Por ter seus membros em lugares distantes e, por vezes, além-mar, o Diagrama utiliza das tecnologias virtuais para seus encontros remotos, nos quais busca articular as produções sensíveis no campo da arte e suas tangências, e que abarcam imagens, pensamentos, estudos, projetos, pesquisas, exposições, curadorias, textos, devaneios e outras manifestações.

O nosso primeiro Colóquio, “Corpo Viajante”, vem como forma de dar a ver ao público um pouco da nossa pesquisa e traz, também, algo do desejo inicial de dar voz à pesquisa da Carolina, mas, agora, a coloca em relação com outra que também se faz no deslocamento espaço-temporal, e, que tal como a primeira, produz imagens e pensamentos nesse deslocamento e na experimentação dos lugares percorridos entre o fora e o dentro de suas viagens. Assim, o que veremos aqui são as experiências de dois viajantes, seres que, como disse Flusser, caminham ora por caminhos deliberados, ora por misteriosos, que o fazem ora deliberadamente, ora espontaneamente, e que, na maioria das vezes, caminham em parte deliberadamente, em parte espontaneamente, por caminhos deliberados e parcialmente misteriosos.

 

Giovanna
 

Sobre o tema do Colóquio: 

O tema e, consequentemente, o título deste primeiro colóquio organizado pelo Diagrama - corpo viajante - foi gestado de forma coletiva, assim como temos feito todas as ações de nosso grupo de pesquisa.

É preciso dizer que a experiência, como propriedade de potencializar a vida, tem sido nosso interesse comum desde a formação do Diagrama, e foi pensando nela, na experiência, que exploramos, em devaneios conjuntos, os possíveis diálogos entre as produções da dupla convidada para este encontro.

Os trabalhos de Carolina e Frederico têm o fôlego e a amplitude daquilo que não cessa de querer abarcar o mundo, em seu infindável transformar.

Daí chegamos na viagem e no corpo, esses substantivos singulares com vivência plural, que nos pareceram poder nomear, de alguma forma, a natureza do experimentar, que se mostra sempre em trânsito, nas atitudes plásticas de uma e outro artistas.

Para dizer sobre esse corpo viajante, tomo emprestadas as palavras da Carol Junqueira:

Uma viagem é aquilo que acontece fora ou dentro do corpo que se desloca?

Pertencer ou estrangeirizar-se como modos de ver, vivenciar, experimentar o espaço, a paisagem, o que nos tornamos diante de cada cena, cada imagem, dentro e fora de uma cidade.

Do artista viajante de outrora ao corpo viajante de agora, o que resta de um gesto comum?

Não mais o olhar para o outro, para fora, mas o olhar que faz fronteira, que articula e implode as bordas. Mover-se é, sobretudo, uma experimentação de si.

Liliza

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